Autor: Prof. Maurício Apolinário

 Muitas vezes nos sentimos desesperançados diante da vida, e isso por falta de perspectivas, de objetivos, de uma nova visão. Uma enorme falta de esperança. As coisas não acontecem como gostaríamos; a vida nos nega até mesmo a felicidade; tudo se pulveriza em todas as áreas: na família, na saúde, nas finanças, no trabalho, nos estudos, nos sentimentos, nas emoções, que se tornam adoecidas.



 O enfraquecimento vem diante de todo e qualquer problema e obstáculos, de humilhações diversas, da falta de motivação para com tudo, por perdermos o rumo de nossas vidas, pela falta de respostas às situações mais simples, pela ausência de direção, de referências na vida.


 Faltam-nos marcos, sinais visíveis, figuras concretas que nos sirvam para balizar o caminho. Dante da perda até de referenciais éticos, morais e espirituais, vamos nos tornando relapsos, desatentos, e acabamos por nos enveredar em caminhos danosos.


  Às vezes nossos corações vão se tornando pedrados, embrutecidos, sem nenhum entusiasmo para com a vida e sem esperança para com o futuro. E aí?


  Mas ainda que frustrações, desapontamentos e todo e qualquer tipo de desgraça possam nos ter acometido, há uma palavra alento, uma voz suave que nos chama à vida:


    “Reprime a tua voz do choro, e das lágrimas os teus olhos” (Jr 31:16).


  Nada, absolutamente nada, é demasiadamente grande para que o nosso Deus não possa dar um jeito, mudar a nossa sorte, o nosso rumo, dar um giro de 180º em nossa vida para nos colocar no caminho certo. O ontem – o nosso passado - pode ter sido cruel, nos pregado peripécias, coberto de erros graves. Mas podemos ter a certeza de que o nosso futuro está intacto. Basta tomarmos a decisão de agir em seu benefício, porque há esperança para o meu, para o seu, para o nosso futuro (Jr 31:17).

0 comentários:

Postar um comentário